quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Pleonasmo

Na expressão "há muito tempo atrás" está presente um pleonasmo, um erro de sintaxe que consiste numa redundância, uma repetição desnecessária.
Aqui encontras um divertido vídeo sobre o assunto.

                                                                        https://www.youtube.com/watch?v=Qbm2w_T4laY

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Referências bibliográficas

Gerador de referências bibliográficas
http://novo.more.ufsc.br/inicio
http://novo.more.ufsc.br/livros/inserir_livros  (site universitário brasileiro)

Norma Portuguesa
https://edicoes.up.pt/anexo/ficheiro/1/Normas_de_edi__o.pdf

Significado de et al.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Et_al.

Significado de idem e ibidem
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/pelourinho/do-idem-ibidem/172

Significado de apud
https://www.significados.com.br/apud/

Resumo do texto da p.28 - Outras Expressões 10


Resumo do texto “A literatura portuguesa e a poesia das origens” (p.28) – Outras Expressões 10
A literatura portuguesa surge nos finais do século XII, pouco depois da fundação da nacionalidade.
Esta literatura utilizava o galego-português, língua independente falada no noroeste da Península Ibérica (Galiza e reino de Portugal) e que evidenciava aptidão artística.
Foi nesta língua que apareceram os nossos primeiros textos conhecidos, seja de carácter jurídico-político, seja de carácter literário. Nessa altura, a língua apresentava-se já apta tanto para os usos quotidianos – ainda que condicionada pelas fórmulas tradicionais em latim e pela pouca estética -, como para a liberdade de expressão artística e lúdica.
De facto, os primeiros textos literários são textos poéticos e muito próximos da linguagem oral, apesar da artificialidade literária. Também nas outras línguas, a poesia é a primeira manifestação literária, uma vez que, dada a sua natureza repetitiva, permite facilmente a transmissão oral, baseada na memorização, associando-se ao canto, para exprimir os sentimentos do seu povo nas várias circunstâncias da vida.
Assim, a nossa poesia original é constituída por letras de canções interligadas com esquemas musicais.

sábado, 22 de setembro de 2018

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

História Trágico-Marítima







Alguns PPT:

https://pt.slideshare.net/armindagoncalves/sintese-historiatragico-maritima1565?next_slideshow=
1
https://pt.slideshare.net/TeresaOliveira19/historia-tragico-maritima-contextualizacao-historicoliteraria
https://pt.slideshare.net/cristinabarcoso/histria-trgicomartima (resumo dos vários capítulos)
https://pt.slideshare.net/blog12cad/historia-tragico-maritima-captulo-v?next_slideshow=1  (muito aconselhável; com análise de um excerto -  cap.V)

 

"As terríveis aventuras de Jorge Albuquerque Coelho (1565)"
https://pt.slideshare.net/armindagoncalves/p236-esquemas-sintese


Relação da muito notavel perda do Galeão Grande S. João

em que se contam os grandes trabalhos e lastimosas coisas que acontecerão ao Capitão Manoel de Sousa Sepulveda, e o lamentavel fim, que ele e sua mulher, e filhos, e toda a mais gente houverão na Terra do Natal, onde se perderão a 24 de Junho de 1552.
"Supõe-se reimpressão da que saiu pela primeira vez em 1554".
Logo no início da obra encontramos o sem dúvida mais conhecido do todos os relatos da História Trágico-Marítima, que aqui merece ser resumido:
Manuel de Sousa de Sepúlveda passara à Índia em 1534, para não ter que casar com uma senhora que seduzira, e cujos irmãos o perseguiam. No Oriente fora capitão às ordens de Martim Afonso de Sousa. Estivera presente na conquista de Diu em 1536, na armada do governador D. Estêvão da Gama ao Mar Vermelho em 1540, etc. Em 1544 fora nomeado capitão de Diu.
A 3 de Fevereiro de 1552, com a mulher e os filhos, largou de Cochim, na Índia, rumo a Lisboa, como capitão do galeão grande São João. O galeão vinha carregado com 7500 quintais de pimenta, e transportava mais de quinhentas pessoas. A 13 de Abril, à vista do Cabo da Boa Esperança, a nave foi acometida por fortes tempestades, acabando por naufragar a 8 de Junho, nas costas do Natal. Os cerca de 380 sobreviventes iniciaram, um mês mais tarde, uma longa marcha rumo a Moçambique. A fome, as doenças, os ataques dos Cafres[1] e dos animais selvagens foram lentamente diminuindo o seu número. Quando atravessaram o rio de Lourenço Marques, nos fins de Dezembro, os sobreviventes eram apenas cerca de 120; e um filho de 10 anos de Manuel de Sousa de Sepúlveda tinha já morrido. Nesta região foram os sobreviventes portugueses maltratados pelos Cafres, vindo a mulher do capitão e os seus filhos pequenos a morrer em Janeiro de 1553, em circumstâncias dramáticas. Manuel de Sousa de Sepúlveda, depois de os enterrar, internou-se no mato para nunca mais ser visto.
O relato deste infortúnio foi redigido por um autor desconhecido, talvez baseado em informações de Álvaro Fernandes, guardião do galeão, e foi impresso pela primeira vez logo cerca de 1554. Camões, no Canto V de Os Lusíadas, faz o Adamastor profetizar a tragédia:
"Outro também virá de honrada fama,
Liberal, cavaleiro, enamorado,
E consigo trará a formosa dama
Que Amor por grã mercê lhe terá dado.
Triste ventura e negro fado os chama
Neste terreno meu, que duro e irado
Os deixará dum cru naufrágio vivos
Para verem trabalhos excessivos.
Verão morrer com fome os filhos caros,
Em tanto amor gerados e nascidos;
Verão os Cafres ásperos e avaros
Tirar à linda dama seus vestidos..."[2]
Fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_Tr%C3%A1gico-Mar%C3%ADtima


Excerto do filme "Peregrinação":


A História Trágico-marítima explicada:

A Nau Catrineta:

(filme de animação)



(voz de Fausto e painéis de Amadeu de Sousa Cardoso)