terça-feira, 27 de novembro de 2018

AFO - Apresentação Formal da Oralidade

Critérios/Descritores e Grelha de avaliação



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Orações subordinadas


http://www.notapositiva.com/old/pt/textapoiobs/portugues/09_oracoes_subordinadas_d.htm

FICHA DE TRABALHO

ORAÇÕES SUBORDINADAS
Para distinguir as várias orações iniciadas por “que” temos que ter em conta certas situações.
Se a oração subordinante possuir um verbo que precise da oração seguinte, iniciada por “que” para lhe completar o sentido, então estamos perante um oração subordinada completiva ou integrante.
. Ele disse que gostava de ir connosco ao cinema.
. Eu não sabia que tinhas estado de férias.
A oração completiva, normalmente, serve de complemento direto ao verbo da subordinante.

Se a oração subordinante contiver em si a palavra que antecede o “que”, então estamos perante uma oração subordinada relativa.
. Os alunos que ainda não acabaram o exercício terminam em casa. (oração subordinada relativa restritiva)
. Os alunos, que andavam descontraídostiveram boas notas nas provas. (oração subordinada relativa explicativa)
Nas duas frases, o “que” tem a função de sujeito da oração subordinada (pode ter outras funções características do nome).
Se o “que” puder ser substituído por “pois”, então estamos perante uma oração coordenada explicativa . 
. Apressa-te que tenho muito que fazer.

Se o “que” for precedido de “tal”, “tanto” ou “tão”, então estamos perante uma oração subordinada consecutiva.
. A Joana cresceu tanto que nada lhe serve.

Se o “que” integrar a expressão mais do que ou menos do que, dá origem a uma oração subordinada comparativa.
. A Joana gosta mais de correr do que jogar no computador.
Aplica agora o que aprendeste
1. Transcreve, separadamente, as duas orações que constituem a frase complexa que se segue.
Os navegadores que viajavam para a Índia foram surpreendidos pela tempestade.
2. Atenta na seguinte frase complexa:
Ele disse-nos que o homem vivia sozinho.
2.1. Delimita as duas orações que a constituem, escrevendo-as separadamente.
2.2. Indica a classe gramatical a que pertence a palavra sublinhada.
3. Transforma em frases complexas os pares de frases simples a seguir apresentados, utilizando conjunções ou locuções conjuncionais das subclasses indicadas entre parênteses. Faz as alterações necessárias à correção das frases.
a) Todos queriam ir ao concerto. Eles não tinham dinheiro.
     (conjunção ou locução conjuncional subordinativa concessiva)
b) O filme era muito longo. Deixei-me dormir a meio.
    (locução conjuncional subordinativa consecutiva)
c) Não vou convosco à casa da Ana. Eu e a Ana zangámo-nos.
    (conjunção ou locução conjuncional subordinativa causal)
4. Assinala a alínea que corresponde à frase que contém uma oração subordinada relativa explicativa.
a) A Ana acenou de longe aos seus amigos, dois colegas que estudam na mesma escola que ela.
b) A Sofia disse ao irmão que não queria ir com os amigos dele nem ao cinema, nem à praia.
c) O António, que é o melhor amigo do Pedro, como não quis desiludi-lo, decidiu acompanhá-lo.
d) Considero que, atualmente, as pessoas têm acesso mais facilitado à informação.
5. Classifica as orações sublinhadas:
a) A rapariga que eu vi no teatro não era a tua amiga.
b) Ele pediu-te que não fumasses tanto.
c) Quando te encontrei no cinema, não te conheci.
d) Apesar de estar mau tempo, o Pedro foi passear de barco.
e) A Manuela foi à praia, embora estivesse frio.
f) Os escuteiros que ajudam velhinhas são bons rapazes.
g) Os escuteiros, que ajudam velhinhas, são bons rapazes.
h) A criança cujo pai está doente falta hoje à escola.
i) Já que fazes bolos bons, encomendo-te um bolo de chocolate.
j) A Eva disse que queria uma boneca no seu aniversário.
k) O professor falou alto para que os alunos o ouvissem.
l) Se estudasse mais, o José teria melhores resultados.
m) Que o Luís tenha reprovado o ano surpreendeu os seus pais.
n) A Maria garantiu-me que ele não iria à festa.         
o) Se resolver sair, encontro-te em casa da Isabel.
Correcção
1. Transcreve, separadamente, as duas orações que constituem a frase complexa que se segue.
Os navegadores foram surpreendidos pela tempestade.
que viajavam para a Índia
2. Atenta na seguinte frase complexa:
Ele disse-nos que o homem vivia sozinho
2.1. Delimita as duas orações que a constituem, escrevendo-as separadamente nas linhas abaixo.
Ele disse-nos
 que o homem vivia sozinho.
2.2. Indica a classe gramatical a que pertence a palavra sublinhada.
Conjunção subordinativa completiva
3. Transforma em frases complexas os pares de frases simples a seguir apresentados, utilizando conjunções ou locuções conjuncionais das subclasses indicadas entre parênteses. Faz as alterações necessárias à correcção das frases.
a) Todos queriam ir ao concerto embora não tivessem dinheiro.  (conjunção ou locução conjuncional subordinativa concessiva)
b) O filme era tão longo que me deixei dormir a meio.     (locução conjuncional subordinativa consecutiva)
c) Não vou convosco à casa da Ana porque nos zangámos.  (conjunção ou locução conjuncional subordinativa causal)
4. Assinala a alínea que corresponde à frase que contém uma oração subordinada relativa explicativa.
c) O António, que é o melhor amigo do Pedro, como não quis desiludi-lo, decidiu acompanhá-lo.
5. Classifica as orações sublinhadas:
a) Oração subordinada relativa restritiva.
b) Oração subordinada completiva
c) Oração subordinada temporal
d) Oração subordinada concessiva
e) Oração subordinada concessiva
f) Oração subordinada relativa restritiva.
g) Oração subordinada relativa explicativa
h) Oração subordinada relativa restritiva.
i) Oração subordinada causal
j) Oração subordinada completiva
k) Oração subordinada final
l) Oração subordinada condicional
m) Oração subordinada completiva
n) Oração subordinada completiva
o) Oração subordinada condicional

sábado, 17 de novembro de 2018

Visualização ou visionamento?

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-diferenca-entre-visionamento-e-visualizacao/22074

Visionamento (ou visionação), de visionar, corresponde à acção| de ver um filme do ponto de vista técnico.
Visualização, de visualizar, corresponde à apresentação de informação através do monitor de um computador. Visualizaçãoassume também o sentido geral de acto de ver.
Portanto, são formas aceitáveis: «a visualização do filme» e «o visionamento do filme». (...)

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Cidadania e Desenvolvimento - Teste de Compreensão Oral - síntese

O Curso de Rosana FA - Carreira Sustentável

Comportamento à mesa

Rosana responde à pergunta "O que o mundo do trabalho espera de você?" (9'12'' iniciais) 

Outro vídeo sobre desenvolvimento sustentável, neste caso "Empreendedorismo sustentável":



quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Senão ou se não?

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/as-regras-do-se-nao-e-do-senao/10379

Senão, uma só palavra, pode ser um substantivo ou um elemento de ligação (uma conjunção, um advérbio ou uma preposição). 
Se não são duas palavras: “se” (conjunção condicional, pronome ou partícula apassivante), seguido do advérbio de negação “não”. 
Vou apresentar exemplos de diversas situações em que ocorrem. 
1. Senão 
1.1. Como substantivo, significa mácula, defeito, leve falta: “Não há bela sem senão.” 
1.2. Como elemento de ligação, pode ter os seguintes significados: 
a. de outro modo, de contrário, de outra forma, quando não (na sequência de uma ordem, pedido, conselho, ameaça ou expressão de intenção): “Fala mais alto, senão não te oiço.” 
b. mas, mas sim, porém: “Não dá quem tem, senão quem quer bem.” 
c. a não ser, mais do que: “O que é a vida senão uma luta?” 
d. à excepção de, excepto: “Ninguém falou senão o meu irmão.” 
e. apenas, só: “Ela não é dona, senão sócia.” 
f. na construção “não... senão”, que significa só, somente, apenas, unicamente (equivalente à construção francesa “ne...que”): “Ele não tinha senão uma atitude a tomar: proteger a mãe.” 
g. na locução conjuncional “senão quando”, que significa de repente, quando subitamente, eis que: “Estávamos quase a dormir, eis senão quando se ouve um estrondo.” 
h. na locução “senão que”, que significa mas antes ou mas ao contrário: “Não há que falar, senão que agir.” 
i. na construção “não só... senão”, significando mas também: “Não só roubou, senão destruiu.” 
2. Se não 
2.1. Quando o “se” é uma conjunção condicional que introduz uma oração na negativa, o verbo pode vir expresso ou estar subentendido: 
2.1.1. Com o verbo expresso: “Quando o leite está ao lume, se não estiveres a olhar, ele verte.”; “Só há jogo, se não chover.”; “Ele dirá tudo, se não o impedirem.” 
2.1.2. Com o verbo subentendido: “Estavam lá dezenas de jovens, se não centenas.” Subentende-se aqui a mesma forma verbal da primeira oração (“estavam”). 
Uma regra simples para se verificar esta situação (2.1.2.): neste caso é possível introduzir a expressão “é que” entre o “se” e o “não”: “Estavam lá dezenas de jovens, se é que não estavam centenas!” 
2.2. Exemplo de “se” como pronome em frase negativa: “Quem se não sente de agravos, não é honrado.”; “Quem se nãocansa sempre alcança.” 
2.3. Exemplo de “se” como partícula apassivante: “Apesar de se não verem as gaivotas, já cheira a maresia.” 

A finalizar, queria chamar atenção para a situação 1.2. a. Aí a palavra “senão” pode ser substituída por “se não falares mais alto”, o que poderá levar à dúvida: se afinal está lá subentendido um verbo (o verbo falar), por que razão deverá ser “senão” em vez de “se não”, conforme a situação 2.1.? 
Acontece que em 1.2.a. não se está a subentender a mesma forma verbal (pessoa, número, tempo) da oração anterior, como acontece em 2.1.2. Essa palavra “senão”, por si só, não forma oração, mesmo que elíptica (não há mais nenhum elemento; segue-se outra ideia: “não te oiço”). O mesmo não acontece em 2.1.2. em que está subentendida a mesma forma verbal, pessoa, tempo, modo e voz.