quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Padre António Vieira - Sermão de Santo António aos Peixes

Texto integral:


Análise do sermão

Links de interesse:




Esquemas argumentativos: "Quanto a esse assunto, do ponto de vista da Nova Retórica, (...) descrevem três grupos de esquemas argumentativosPrimeiramente, há aqueles que se assemelham ao raciocínio lógico, por isso são chamados de quase-lógicos. Nessa categoria, encontramos o argumento de comparação (confronto entre dois elementos com base nas relações de oposição), de ordenamento e de ordenação quantitativa. O segundo esquema parte de uma visão do real já existente para promover uma outra, subjetiva, destacando-se a argumentação causal, que privilegia os motivos, as explicações e as causa de um fato, e a pragmática, que possibilita a apreciação de um ato ou acontecimento, segundo suas consequências favoráveis ou desfavoráveis. Tem-se ainda os argumentos de autoridade, que se apoiam no prestígio de um indivíduo, ou de uma coletividade, para obter a aprovação de uma tese. O último esquema se configura como meio de prova de afirmações, conceitos e conclusões acerca da estrutura do real. Dentre eles, destaca-se o argumento pela ilustração, que usa casos singulares para comprovar fatos gerais.
Além desses esquemas, os autores ainda fazem menção a um outro tipo de recurso, a metáfora, vista como figura de discurso, e não como figura de palavra ou de construção, seduzindo o leitor e encaminhando-o para uma determinada conclusão e o raciocínio da concessão-restritiva. Esta é usada quando o tema é muito polêmico para que o argumentador pareça concordar com um ponto, a fim de poder contestá-lo de forma a conseguir a adesão a sua tese."






sexta-feira, 13 de setembro de 2019

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

O complemento oblíquo

https://paginaapagina.files.wordpress.com/2011/09/verbos-com-complemento-oblc3adquo.pdf
Alguns verbos que selecionam complemento oblíquo
■ acabar (com) ➞ O Simão acabou com a empresa.
■ beneficiar (de) ➞ A casa beneficiou de algumas obras.
■ brindar (a) ➞ Vamos brindar ao teu novo emprego.
■ candidatar-se (a) ➞ O João candidatou-se a delegado de turma.
■ colocar (em) ➞ Ela colocou os livros na estante.
■ concordar (com) ➞ Os alunos concordaram com as notas.
■ destinar-se (a) ➞ Este avião destina-se a Londres.
■ discordar (de) ➞ Discordo da tua decisão.
■ enamorar-se (de) ➞ A Sílvia enamorou-se do vizinho.
■ encarregar-se (de) ➞ Encarrega-te das sobremesas.
■ encher-se (de) ➞ A professora encheu-se de paciência.
■ engraçar (com) ➞ As crianças engraçaram com o cão.
■ entender (de) ➞ O Ricardo entende de música.
■ enveredar (por) ➞ Ele enveredou por um curso artístico.
■ falar (de) ➞ Fala-me dos teus projetos.
■ gostar (de) ➞ Eu gosto de chocolate.
■ guardar (em) ➞ Guarda o dinheiro no cofre.
■ interessar-se (por) ➞ Eu interesso-me por pintura.
■ ir (a) ➞ Nós vamos a Coimbra amanhã.
■ ocupar-se (de) ➞ Ele ocupa-se das crianças durante a manhã.
■ olhar (por) ➞ Os avós olharam pelo neto nas férias.
■ opor-se (a) ➞ A Teresa opôs-se à mudança de casa.
■ pactuar (com) ➞ Não podemos pactuar com injustiças.
■ participar (em) ➞ Todos participaram na reunião.
■ pensar (em) ➞ Penso em ti todo o dia.
■ perceber (de) ➞ Ele percebe de computadores.
■ persistir (em) ➞ Ele persiste naquela atitude desagradável.
■ pousar (em) ➞ Pousa a chávena na mesa.
■ precisar (de) ➞ Todos precisam de atenção.
■ preparar-se (para) ➞ Os atletas preparam-se para o jogo.
■ prescindir (de) ➞ Não prescindo da tua opinião.
■ reconciliar-se (com) ➞ Ela reconciliou-se com a Joana.
■ regressar (de) ➞ A Ana regressou do Brasil.
■ render-se (a) ➞ Eu rendi-me aos teus encantos.
■ renunciar (a) ➞ Não renuncio aos meus direitos.
■ sacar (de) ➞ O polícia sacou da arma.
■ simpatizar (com) ➞ Simpatizo com os teus amigos.
■ tratar (de) ➞ Eles trataram dos papéis do casamento.
■ troçar (de) ➞ Não troces dos teus colegas.
■ vir (de) ➞ O Manuel veio do Brasil no domingo.
■ viver (de) ➞ Aquele indivíduo vive de esmolas.

sábado, 19 de janeiro de 2019

A influência do árabe na língua portuguesa

https://www.vortexmag.net/as-influencias-do-arabe-na-lingua-portuguesa-e-locais-portugueses-com-nomes-arabes/?fbclid=IwAR0eEY2uHks73PbGN0LioxwPIlX-t6iP3stGax0pqqo_NKKSmZkZTac7dBo

"Adalberto Alves, no seu “Dicionário de Arabismos na Língua Portuguesa”, esclarece que a influência da língua Árabe, para além dos seus aspectos evidentes ou visíveis, ou seja, do léxico Árabe directamente transposto para o português, deve considerar todos aqueles que chegam ao português de forma “encapotada”, através da tradução de textos Árabes por religiosos cristãos, cuja origem,“por preconceito religioso (…) a hierarquia da Igreja queria apagar” (ALVES, 2013, pág. 17).
Assim, a extensão da influência do Árabe no Português, que a maioria dos autores resumem a cerca de 1.000 substantivos, deve ser consideravelmente alargada, não só no seu número, que segundo Adalberto Alves é de 18.073 termos, como ao nível gramatical, já que inclui não só substantivos, como adjectivos, verbos, pronomes, artigos e interjeições. (ALVES, 2013, pág. 23)"
(...)
De seguida procura-se dar, apenas a título de exemplo, uma visão geral relativa aos aspectos mais evidentes desta influência.
Antes de mais uma referência a quatro exemplos paradigmáticos e que fazem supor que algumas expressões de caracter religioso perduraram pelo engenho popular:
Oxalá (law xá Allah ou incha Allah, se Deus quiser).
Olá (wa Allah, Deus, saudação).
Olé (wa Allah, Deus, interjeição utilizada como aplauso ou incentivo).
Olarilolé (la illaha ila Allah, não há divindade senão Deus, profissão de fé muçulmana).
(...)
Alguns nomes próprios e apelidos têm também a sua origem em nomes Árabes, como por exemplo Leonor (em Árabe Li an-Nur, ou que vem da luz), Abel (Abu l-, pai de), Fátima (nome de uma das filhas do Profeta Maomé), Albuquerque (Abu-l-qurq, ou o do sobreiro), Bordalo (Badala, abundante) ou Almeida (Al maida, a mesa).
Muitos termos do calão português, do mais brejeiro ao mais indecente, têm origem no Árabe. Por exemplo Marafada (Mraa Khaina, ou mulher que engana), Mânfio (Manfidesterrado ou proscrito) ou ainda Marado (Marid, ou doente).
(...)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Erros a evitar

https://ncultura.pt/lingua-portuguesa-10-erros-de-portugues-que-mancham-a-sua-credibilidade/?fbclid=IwAR3S6FajYpu7nufH_8D11NPViNRKlqFs5E30NgrDCQ42a0lAZa99IF9Jhgc

Língua Portuguesa: 10 erros de português que mancham a sua credibilidade

A nossa credibilidade é bastante afetada pela forma como escrevemos. E nunca é tarde para aprender: 10 erros de português que mancham a sua credibilidade.
Sempre que cometemos um erro gramatical ou ortográfico, seja em contexto profissional ou pessoal, podemos ser alvo de discriminação ou de troça por quem nos rodeia.
Erros linguísticos como “houveram pessoas que faltaram”, “ninguém se absteu”, “foi uma perca de tempo”, “tu fostes à reunião?”, não só mancham a nossa imagem, como também podem fazer-nos perder em poucos segundos um bom negócio, um bom emprego e até um relacionamento!
A competência linguística, associada ao domínio da comunicação escrita e oral, assume um valor sociocultural relevante, promovendo cada vez mais credibilidade, aceitação e prestígio social.

domingo, 13 de janeiro de 2019

GRAMÁTICA: Etimologia e orações relativas

Latim, língua viva!
Consulta:
https://books.google.pt/books?id=Zt3BDAAAQBAJ&pg=PT105&lpg=PT105&dq=laborar+e+lavrar+etimologia&source=bl&ots=wxbk7-bTHa&sig=GWKTTfgcl_Q53lirqbTldN0YivY&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwjjo8eVyuvfAhV8AGMBHcLkAuAQ6AEwBnoECAMQAQ#v=onepage&q=laborar%20e%20lavrar%20etimologia&f=false


ORAÇÕES SUBORDINADAS RELATIVAS

Orações subordinadas relativas substantivas
Orações subordinadas substantivas relativas (sem antecedente) – podem desempenhar as funções sintáticas de sujeito, complemento direto, complemento indireto, predicativo do sujeito ou modificador do grupo verbal, e são introduzidas por palavras relativas
  • Palavras relativas: o que, quem, onde, quanto
    • Quem cala consente.
    • Já vi o que está a dar na televisão.
    • Eu agradeci a quem me deu os parabéns.
    • Aquele restaurante não foi onde fiz o meu aniversário.
    • Escondi a prenda onde disseste.
  
Orações subordinadas relativas adjetivas
As orações subordinadas adjetivas classificam-se conforme se estão entre vírgulas ou não. Podem aparecer no meio ou depois da oração subordinada, e são introduzidas por palavras relativas (pronomes relativos, determinantes relativos e advérbios relativos).
 Orações subordinadas adjetivas relativas explicativas – desempenham a função de modificador do nome apositivo
  • Palavras relativas: que, cujo, onde
    • Eu jogo andebol, que é muito interessante
    • O pavilhão, que vi pela primeira vez, é muito grande.
 Orações subordinadas adjetivas relativas restritivas – desempenham a função de modificador do nome restritivo
  • Palavras relativas: que, cujo, onde
    • A rapariga que está ao lado do João é minha irmã.
    • Eu li um livro que foi escrito por Saramago.

Fonte:
https://www.obichinhodosaber.com/2016/08/01/portugues-9o-oracoes-substantivas-relativas/